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QUINHENTINOS

Quinhentinos são textos de exatamente 500 caracteres, aqui estão aqueles que fizeram "plantão" neste site:

Qual é a hora da mudança? A resposta vem ao lembrar que tudo no mundo é sistema, incluindo nós, e lembrar o que ensinou Prigogine: os sistemas vivem absorvendo pequenas anomalias, até se desequilibrar e implodir. Mas aí se reorganizam em novo equilíbrio, que é um novo sistema: essa é a hora certa da mudança. Certa porque se a mudança for prematura não vinga, é passageira. E quando se retarda, cria a ineficiência, atrasa o fluir da vida. Cabe estar alerta e consciente para saber quando mudar – nós e nossas organizações. Mudança é o pulsar do universo. Sua gestão é o viver inteligente – com sabedoria.

Entrevista

CRISE É MESMO OPORTUNIDADE? Dizem que crise é instabilidade e traz chances. Pensando bem vamos a algumas. Sem emprego ou clientes, vem a chance de ir àquele lugar que não íamos só por falta de tempo, para uma visita ou um passeio. Surge tempo para aprender um idioma ou outra habilidade nova. Tempo para meditar, praticar esportes, dormir mais, ouvir música, fazer um monte de coisas. Basta conseguir afastar a fossa e com ânimo aproveitar o tempo. Não dá? Mas se vivemos tão condicionados a correr que ao parar nos desajustamos, opa, eis a crise, use-a como remédio para combater essa neurose moderna. 

MAIS DESAPEGO? Menos medo da perda. Menos consumismo, mais espiritualidade. Menos egoísmo, mais solidariedade. Mais coragem para assumir riscos e assim mais escaladas. Então, mais altas conquistas. Mais desapego varre um pouco da futilidade, para revelar mais conteúdo. Com este vem mais discernimento, e deste, mais visão de desimportâncias que roubam tempo e serenidade. Desapego é bandeira para jornada de crescimento. Nascemos sem ele e nos julgamos o centro do universo. Mas se o conseguimos nunca morreremos, pois seremos conscientes de nossa condição de efêmero fio de eterna teia.

VIVA JANEIRO. Fazemos parte do universo que flui, sem começos nem fins. Tudo existe sempre. Mas inventamos o tempo, e assim temos os anos. Se iniciam festivos porque sugerem novidades da nova etapa. Veja como o primeiro mês traz a alegre esperança de boas mudanças. Uma idéia: se gostamos dele, por que não multiplicar janeiro? Seria ter recomeços de tempo, o tempo todo. Como? Fácil, fácil, se usarmos a criatividade que todos temos. É só beber a poção mágica Fantasiol e imaginar o janeiro se repetindo. Nada de cobrar a lógica que esvanece o sonho – e sim entrar no espírito e ver o “tudo novo!” - Salve!

2014 CRIATIVO. Ah, consegui falar a vocês antes de começar o ano! Ainda bem, pois tenho uma nova sugestão para ex-alunos e gente amiga – como armar um ano criativo na era da complexidade. É uma receita pronta? Não, não,  agora  cada um faz do seu jeito, sabendo que pode dar certo ou não. Então, esta é apenas uma dica: eleja 2014 como seu ano mais legal desta década, e pense positivamente nisso; as chances vão ficar a seu favor. Basta fazer a sua parte, usando o potencial criativo – todos o temos. Determinação gera ações corajosas e, como disse Goethe, o mundo conspira a favor de quem ousa. Feliz ano tchan!

DESCONDICIONAR PARA CRIAR. Ao comparar um fato com outro, sempre geramos dentro de nós um palpite sobre o resultado da comparação, apesar de estarmos dispostos a avaliar pros e contras. Só que, frente ao palpite, o inconsciente usa as nossas referências e quase toma o comando. Sem querer daremos pesos diferentes para as alternativas, favorecendo a expectativa natural, vinda da experiência. Esse é um mecanismo de decisão, a controlar quando queremos criar o novo – ele dificilmente tem vez se não nos libertarmos de ideias já experimentadas.  Descondicionamento é uma chave da criatividade.

MARTHA GABRIEL E PREDEBON, JUNTOS. Boa notícia no campo do treinamento em gestão: esses dois nomes, referências nos campos da Inovação e criatividade, criaram um curso de 12 horas/aula. O conteúdo foi planejado para qualificar profissionais a dirigir e participar de processos de inovação, dominando os fatores favoráveis e os bloqueios às competências. O curso já é agora aplicado “in company” porém no primeiro trimestre de 2014 estará sendo implementado em edição aberta, em São Paulo. Para esse evento já está sendo feito o cadastramento de interessados neste site e no www.martha.com.br.

CRIATIVIDADE DURANTE O SONO. Contemos com o inconsciente na solução de problemas que exigem criatividade, e não raciocínio lógico, o linear. Para tal, existe um recurso empírico, usado por pessoas que “encomendam” seus sonhos. O processo se inicia pela concentração profunda na procura da solução. O que melhor pode definir esse estágio seria “preocupação viceral”. De acordo com a teoria do inconsciente de James Vargiu, ele é um sistema que procura eliminar o desequilíbrio causado pela preocupação, e quando consegue, nos envia o achado por um sonho. Na próxima ocasião, por que não tentar?

IDÉIAS. Sem elas nada acontece, por elas lutamos, com elas nos realizamos. Contudo, idéia em si é como farinha do bolo, vale quase nada, se não soubermos aproveitá-la, se não tivermos ânimo para defendê-la. Guardar farinha e passar fome é o que a maioria faz, alimentando os carunchos da mediocridade, polvilhando o caminho dos normativos que se escondem atrás das regras, estas feitas sem muita farinha, e sem a cobertura e o morango do bolo. Idéias as temos, que só isso nos faz humanos. Mas precisamos aprender a usar a imaginação, largando o escudo confortável do dizer “não sou pessoa criativa”. 

UCRÂNIA. Quem não nasceu lá, e quer ser criativo, trate urgente da naturalização. Pois, para quem não sabe, os humanos se dividem em duas categorias: ucranianos e operadores de sistema. Que diferença! Os primeiros, o nome já diz, ao abrir a boca não o fazem sem usar o crânio, com tudo o que há lá dentro: massa cinzenta, sinapses imaginativas, especulativas, exploratórias. Já os pobres operadores de sistema não usam o crânio. Nem precisam, pois o seu treinamento Pavlov é só repetitivo. Mas... são humanos? Sim, mas pelas bordas, que no máximo permitem entender programas da tevê. Viva a Ucrânia! 

GESTOS DE INOVAÇÃO. Como não somos eremitas nem gênios, precisamos viver o contexto, e por isso não podemos fugir da inovação, que hoje está em tudo. Boa idéia, portanto, é tentar colocar em nosso id uma atitude favorável ao novo, para irmos por aí mais fácil. Podemos fazer isso aos poucos, e cada pessoa obterá sua receita. Como exemplos, algumas dicas: tolerar mais seus erros; desconfiar das próprias certezas, que nunca deverão ser imutáveis; enfrentar o desconforto de situações novas como quem tolera sapato novo, sabendo que ele ficará gostoso. Assim, logo se pode aceitar bem as mudanças. 

IRREVERÊNCIA E CRIATIVIDADE. Nem tudo o que é engraçado é criativo, como também nem toda anedota politicamente incorreta é boa. Assim também nem toda idéia criativa precisa ser irreverente, até porque só por isso ela pode ser rejeitada. Não se obtém lucro certo ao ignorar limites, e muito menos ainda ao chutar valores. A palavra reverência significa respeito, e este em si pressupõe um valor correto. Como no campo da ordem está muito do que nos torna civilizados, tomemos cuidado. Para ver aceita nossa criatividade, podemos até brincar, mas lembremos que para escandalizar existe hora certa. 

CARREIRA, VISTA POR MEUS ALUNOS. Conselhos convergentes, porque vieram de quem queria sugerir mais do que sucesso, felicidade. Todos disseram, de várias formas, trabalhe fazendo o que você gosta. Mas essa dica pode ter provocado este pensamento: claro, dizer isso é fácil para quem já penetrou no sistema. Houve, contudo, uma voz rebelde, um tal Guilherme Netto que disse: fazer só o que a gente gosta é vender a um cliente só. Eis a dica! Não se fechar na certeza do que gosta, porque amanhã pode vir a revelação de sua vida. Abrir-se ao novo, pois quanto mais tentativas, mais serenidade lá na frente. 

O PAÍS DA FANTASIA. Ele está lá à nossa espera. É um lugar de sonhos, onde reina paz e alegria e só há coisas boas a fazer e aproveitar. Só precisamos um passaporte e a passagem. O documento é fácil de conseguir, basta uma entrevista em que só falemos a verdade, ao espelho, porque aquela pessoa lá refletida vai saber se estamos fingindo, e aí nada feito. Diremos que nossa determinação é acreditar no poder da mente. Depois, é comprar a passagem, o que fazemos com a moeda da vontade corajosa, que paga as maiores contas. É embarcar e praticamente já estaremos lá, gozando o que quisermos imaginar. Quem vai? 

DIVERSIDADE. Por falsa gentileza fugimos de discordâncias nos diálogos pouco íntimos, pois neles as afinidades ainda são duvidosas. Procuramos só pontos de vista semelhantes, e os comemoramos, passando ao largo de óticas diferentes. Sem querer vamos para o conforto da unanimidade, aquele caldo sem sal de conversa fiada. Um dia, por acaso, avançamos o sinal da urbanidade e, ao discutir um assunto sob dois ângulos, saímos dele com a impressão de termos aprendido algo. Refletindo sobre isso, vemos que o preço da unanimidade é a mediocridade. Dela é que precisamos fugir, não da diversidade. 

PADRÃO, MAU PATRÃO. Ele sabe que nos dá conforto e nos garante segurança. Por isso, o padrão abusa, e se não reagimos, nos prende, nos amarra, acaba nos escravizando. Ao nos dominar, inverte a ordem natural do mundo, põe do avesso a lógica que nos levou a criá-lo, para nos servir. O patrão não permite que tomemos qualquer iniciativa que fuja de seus parâmetros, e nisso se inclui tudo o que não fizemos antes. Criatividade? Ah, ah, ah. Inovação? Esqueça. Portanto, sejamos ajuizados, vamos nos manter obedientes ao padrão, respeitando a experiência do que já provou dar certo. Tudo já foi inventado. 

A ILUSÃO DO CONTROLE. Nenhuma convicção nos é tão necessária como a de dominar o controle. Situações e pessoas nos trazem a incerteza dos fatos e comportamentos, e precisamos acreditar que controlaremos o que vai acontecer. E aí tomamos todas as providências racionais. Mas, ainda que realmente tenhamos feito o que podíamos, nem de longe isso absorve novas variáveis que o futuro traz. Contudo, se não acreditássemos que poderíamos chegar ao maldito controle, não conseguiríamos investir nas salvaguardas, nos seguros, nas vacinas. Precisamos delas. Nos iludem, mas dormirmos sossegados. 

POR QUE USAR O LADO DIREITO DO CÉREBRO? Sugiro que somos mais felizes ao usar o que a natureza nos deu – na cabeça, dois lados. O esquerdo é do raciocínio lógico, do ser pragmático, necessário. Já o lado direito é dos sentimentos, foge do lá-com-lá. Exemplo: ele nos faz comer muito doce porque gostamos, e o lado esquerdo diz: não faz bem. Ao se articular, os dois lados facilitam tudo. Como a maioria exagera o uso do lado esquerdo, defendo que usemos mais o outro, o que além de nos fazer mais criativos, nos completa, e cria mais chances de sucesso. Se não, pensemos: por que a natureza nos deu os dois lados?

Ex-"500tinos PLANTÕES":

INOVAÇÃO ATITUDINAL. Muito estudo tem sido dedicado às estruturas da inovação. Mas o âmago da questão é na vida real a resistência à mudança, que a natureza pôs dentro de nós. Inovação atitudinal, conceito já defendido pelo velho professor predeba, trata disso. Ele, usando conquistas da neurociência, montou o “Seminário Avançado de Inovação e Criatividade” dado na USP em 22/11/14. Agora esse tema fica disponível em uma palestra de hora e meia. Trata dos mecanismos psicológicos do comportamento inovador, mais dicas, exemplos, sugestões e diálogo. Mais detalhes na página das palestras.

CRIATIVIDADE, BOLA DA VEZ. A Escola de Engenharia da USP, em Lorena, acaba de adotar o livro do velho predeba, “Criatividade Abrindo o Lado Inovador da Mente”. Esse é um indicativo da crescente necessidade de criatividade profissional, que vai bem além de campos habituais. O livro, na 8ª edição, já é o mais adotado nos cursos de Marketing e ADM do país. Mas o fato duma escola de engenharia adotá-lo confirma a tendência – que leva o Predebon a dirigir seminários do tema no Cecea, da Faculdade Mauá de Engenharia. A complexidade mata as receitas prontas e dá luz a novas soluções. Viva a criatividade!

MAIS DESAPEGO? Menos medo da perda. Menos consumismo, mais espiritualidade. Menos egoísmo, mais solidariedade. Mais coragem para assumir riscos e assim mais escaladas. Então, mais altas conquistas. Mais desapego varre um pouco da futilidade, para revelar mais conteúdo. Com este vem mais discernimento, e deste, mais visão de desimportâncias que roubam tempo e serenidade. Desapego é bandeira para jornada de crescimento. Nascemos sem ele e nos julgamos o centro do universo. Mas se o conseguimos nunca morreremos, pois seremos conscientes de nossa condição de efêmero fio de eterna teia.

MARTHA GABRIEL E PREDEBON, JUNTOS. Boa notícia no campo do treinamento em gestão: esses 2 nomes, referências nos campos da Inovação e criatividade, criaram um curso de 12 horas/aula: Imersão em Inovação e Criatividade. O conteúdo foi planejado para qualificar profissionais a dirigir e participar de processos de inovação, dominando os fatores favoráveis e os bloqueios às competências. O curso já começa a ser instalado: em 21 de março terá edição em São Paulo. Informações e detalhes: http://www.martha.com.br/curso-inovacao-e-criatividade-com-martha-gabriel-e-jose-predebon/ 

QUINHENTINO DO OPERADOR. Temos muitos papéis na vida: Pai, filho, criador ou operador. Engana-se aquele que pensa que o faxineiro não é importante. Lembram-se da greve dos coletores de lixo? Cada um de nós acaba sendo importante para o todo. Fico feliz por operar este site, tendo o privilégio de ler os textos antes de todos, por vezes opino e influencio, de alguma maneira, as novas criações. Fico orgulhoso de ajudar meu Pai, vendo como ele ensina tudo o que aprendeu, sem o apego de proteger a informação e aberto a repensar seus próprios conceitos, sendo assim, como ele ensina, um Grade Criativo.

TÉDIO ZERO. Siga seu caminho com uma companheira de viagem que lhe abrirá mil portas e mil janelas: a criatividade. Você a recebeu criança e a usou bastante. Mas quando cresceu a escondeu para se tornar um ser padrão. Bobagem, pense bem, saia de sua saia justa. Vá viver uma vida matizada também com sua própria cor, em viagem sem as cortinas do medo do erro e da lógica. Resgate sua imaginação infantil e chegue ao reino de Oz, ou, no mínimo, à sua sonhada Passárgada. Você verá que nesses lugares, que só têm novidades e belezas, fica mais fácil ser feliz. Experimente e ganhe de quebra uma aventura por dia.

REALIDADE & ROTINA. Durante a viagem da vida, ficamos tentando colocar a realidade na rotina. Esta é confortável, e a outra surpreende, no bom e no mau sentido. Bom é ter no plano de viagem um sonho grande: ele nos fará acordar cedo com coragem para dispensar a rotina e interferir na realidade. Então a luta já soará como vitória, e o mote da nossa peça será a mudança, pois acomodação rima com inanição. Após ouvir Gilberto Gil cantando Deus Mu Dança, subiremos no palco. Mas atenção, nosso papel deve estar num script que vemos digno, e que nos permita improvisar as falas que nossa parte melhor assoprar.

VIVER CRIATIVO. Inovação contém mudança, uma base da vida. Ou a aceitamos, ou optamos pela estagnação, preâmbulo do nada. Simples assim? Não, até porque não se aproveita o que é fácil demais. Por isso, é lutar para vencer o desconforto, como o de um sapato novo. Temos consciência de que ele é necessário, e lá na frente se tornará gostoso: fará parte de nossa rotina boa. Inovação, até pela rima, é renovação na sucessão e, pelo efeito, é uma fuga do tédio. Para navegá-la, iremos pelo não-trilho da criatividade e com o horizonte da esperança – se houver fé para encarar a mudança, meio caminho vencido.

MURPHY EXISTIU. Uma biografia não autorizada registra: Murphy foi o neto de Adão que matou o tio (Abel) e delatou o pai (Caim) como autor do crime. E assim começou sua vida dedicada a prejudicar o entorno, espalhar infelicidade e solapar esperanças com seu lema “se puder dar errado, dará”. Fez acordo com o Coisa Ruim e ganhou imortalidade e onipresença e hoje anda por aí, conseguindo sabotar manifestações de otimismo, principalmente em empreendimentos inovadores. Não sejamos vítimas suas, castrando nossa criatividade! Para escoimá-lo é só orar assim: Por Que Pecas (PQP), maldito Murphy?  

O INSIGHT. Três condições precedem a ideia criativa que nos vem de vez em quando. A 1ª  é estar de bom humor, o que depende de muita coisa, a começar por dormir bem. Depois vem a leveza da despreocupação. Esta podemos até induzir, adiando a procura da solução de algum problema que não for o fim do mundo. E a 3ª condição é estar no ritmo mental das ondas alpha, as da serenidade, que desarmam alguns bloqueios naturais do cérebro. Meditação é uma forma de chegar a ela. Quando se somam essas 3 condições, o insight é facilitado. Confira na próxima vez que acontecer a você. Assim poderá saber como ter uma ideia.

         
jose@predebon.com.br